segunda-feira, 2 de junho de 2014

1. BRASIL / 2. INGLATERRA



1. BRASIL




O sonho de muitos fãs do futebol se concretizou, após mais de 60 anos, a Copa do Mundo volta aos territórios brasileiros, e com o título da Copa das Confederações – em cima da fortíssima Espanha – o Brasil entra como favorito absoluto pela qualidade individual dos seus atletas, pela força coletiva do seu elenco e por estar diante de sua torcida.

Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari

4-3-3

Pontos Fortes

A força ofensiva do Brasil é assustadora! Os volantes saem muito para o jogo, especialmente Paulinho que costuma infiltrar em velocidade como um elemento surpresa. Oscar é uma meia habilidoso, veloz e com uma leitura de jogo fantástica.
Pelas pontas temos a força física de Hulk que joga tanto dentro como fora da área, assim como um dos maiores valores individuais do futebol individual: Neymar. A jóia rara do Barcelona, apesar de ocupar mais a parte esquerda do campo, pode flutuar e ser um elemento importante para as variações táticas do técnico Felipão.
Ofensivamente é uma seleção de grande destaque. Dificilmente deverá fechar 90mins com o placar zerado. Não deve-se deixar de lado o fato de jogar diante os seus torcedores, que irá contar como um “fator casa” que no mundo do futebol faz, sim, muita diferença.

Pontos fracos

Como diria um certo professor de escolinha de futebol: “No Brasil a molecada quer é atacar, ir para frente e meter gol. Poucas são as crianças que querem cumprir um papel defensivo.”
Nada mais verdadeiro! Basta olhar a formação brasileira na imagem acima. No meio de campo, o único volante que guarda posição é Luís Gustavo. Na linha de defensores, os laterais são Daniel Alves e Marcelo, extremamente ofensivos, tanto que não raramente fazem função de alas ou meias em seus respectivos times: Barcelona e Real Madrid.
Portanto, basta um ataque não coordenado em bloco para que a nossa defesa fique completamente desprotegida para contra-ataques pelas laterais.
A formação 4-3-3 proposta por Felipão está alinhada com a filosfia ofensiva da equipe, porém deve-se tomar cuidado em não tornar o time previsível ao trazer as suas jogadas sempre para as laterais do campo.

Destaque do Brasil

Neymar é o cara do Brasil, não há como negar. O jovem atacante que surgiu da base do Santos vem  conquistando o mundo e arrancando elogios da imprensa espanhola. Jogador versátil, veloz, driblador, com grande poder ofensivo e capacidade de decidir a qualquer momento


2. INGLATERRA


A Inglaterra passou por altos e baixos nas eliminatórias da Copa, mas com sua grande tradição e força na camisa, confirmaram o passaporte para o Brasil em 2014. Hoje, está longe de ser candidata ao título e para piorar a sua situação ainda caiu no grupo da morte junto às fortíssimas seleções do Uruguai e da Itália. Se não se espera que chegue nem mesmo as semi-finais, não será surpresa alguma se a Inglaterra voltar para casa já na primeira fase. 
Outro fator que não colabora em nada para o seu desempenho é o pesado calendário inglês somado ao fato de que a maioria de seus jogadores atuam por lá mesmo, logo eles não devem chegar nas condições físicas ideais para se jogar uma competição tão disputada como a Copa do Mundo.

Joe Hart; Walker, Cahill, Jagielka e Ashley Cole; Gerrard, Lampard, Townsend e Wilshere; Sturridge e Rooney. Técnico: Roy Hodgson

4-4-2

Pontos Fortes

Tecnicamente os jogadores são muito bons. Ao ver a escalação é sempre maravilhoso ver Gerrard jogando ao lado de Lampard, que com o entrosamento certo podem render em um meio de campo com uma grande capacidade criativa. Wilshere é jovem e pode dar um pouco mais de vitalidade e agilidade ao meio de campo, assim como Townsend que é bastante agil e terá a responsabilidade de criar os espaços e chegar ao ataque.
Rooney e Sturridge são jogadores habilidosos que sabem jogar dentro e fora da área, como os meias costumam chegar muito a grande área, eles terão bastante liberdade para jogar pelos flancos e alçando bolas na área.
Pontos fracos
A Inglaterra é tida como uma seleção muito previsível e com poucas possibilidades de inovar taticamente. Na fase classificatória sofreu altos e baixos e o 4-4-2 imposto por Roy Hodgson não trás nada de novo ao seu futebol. Gerrard vive boa fase e é um meio de campo muito polivalente, mas dos 4 meio campistas ele é o único com maiores capacidades defensivas para fazer o primeiro combate. A Inglaterra tem perdido a bola com muita facilidade e demonstrando bastante dificuldade para reavê-la.
O clima tropical brasileiro é outro fator que vem sido discutido pela comissão técnica inglesa e que poderá afetar o ritmo de jogo inglês ao longo da partida, acostumados com temperaturas mais frias.
Destaque da Inglaterra
Rooney dispensa comentários e apesar de ter ficado de fora em algumas partidas das eliminatórias por lesão, é o grande artilheiro inglês e ainda conta com um meio de campo que trabalha bem para que a bola chegue ao ataque.



Nenhum comentário:

Postar um comentário