segunda-feira, 2 de junho de 2014

9.ESPANHA / 10. AUSTRÁLIA / 11.COSTA RICA

9.ESPANHA



Assim como o Brasil, a Espanha entra como uma das grandes favoritas para essa Copa do Mundo, e um dos grandes trunfos dos espanhóis é ter mantido a base da seleção campeã de 2010. Apesar do seu favoritismo, a Espanha não tem tido atuações do que se espera nos últimos 2 anos, a confirmação disso foi a derrota para a seleção brasileira na final da Copa das Confederações, que apesar de não ter sido uma competição levada muito a sério pelos espanhóis, era um jogo onde se esperava maior equilíbrio e o Brasil sobrou em campo.

Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; Diego Costa e David Villa. Técnico: Vicente Del Bosque.

4-4-2

Pontos Fortes

O estilo de jogo da fúria é o mesmo do Barcelona: troca de passes rápidos, jogadas em velocidade e manutenção do posse de bola. Não por menos, o meio de campo espanhol conta com Xavi e Iniesta, que trás essa cultura do Barça para a seleção.
O elenco espanhol também chama muita atenção, consegue-se substituir com muita qualidade qualquer uma das peças, podendo mudar as características ofensivas da equipe dependendo das qualidades individuais de cada suplente.
Sérgio Ramos, Piquet e Casillas formam uma defesa sólida e confiável, tendo o defensor merengue vivendo grande fase, afinal Sérgio Ramos foi eleito, junto a David Luís, como o melhor zagueiro da Copa das Confederações.

Pontos fracos

Apesar do ataque da Fúria contar com muitos nomes (muitos mesmo!) como Pedro, Soldado, Villa, Torres, Fábregas, Cazorla, entre outros, ainda parece que há uma indefinição nessa vaga que deverá contar com o artilheiro brasileiro naturalizado espanhol, Diego Costa. Essa indefinição é uma preocupação para Vicente Del Bosque e também para os seus torcedores.

Destaque da Espanha

O destaque vai para a grande fase vivida por Iniesta, que além de ser ídolo Espanhol pelo gol marcado na final da Copa do Mundo de 2010, é o grande maestro do meio de campo.


10. AUSTRÁLIA 


Mais do que nunca, a Austrália chega para a Copa do Mundo de 2014, em pleno grupo B – com as fortíssimas seleções espanhola e russa, além da envolvente equipe chilena – como o “bônus do grupo”. Qualquer ponto arrancado dos times, como um mero empate, será visto com grande surpresa pelos especialistas. O futebol praticado pelos australianos também não é dos mais vistosos e a tendência é que encerre a sua participação na Copa já na primeira fase e muito provavelmente em último lugar.

Langerak; Wilkshere, Neill, Ognenovski e McKay; Milligan e Holman; Robbie Kruse, Bresciano e Tommy Oar; Tim Cahill. Técnico: Ange Postecoglu

4-2-3-1

Pontos Fortes

O futebol australiano é um rascunho do futebol inglês – porém com muito menos qualidade – adepto de lançamentos, ligações diretas, cruzamentos e bolas alçadas na área. A Austrália treina à exaustão os fundamentos de jogo aéreo, sendo muito forte no cabeceio, tanto defensivamente como ofensivamente.
Tim Cahill é o alvo da maioria dessas jogadas, o craque australiano é um atacante completo nos fundamentos de cabeceio, finalização, força e impulsão.

Pontos fracos

O setor defensivo da Austrália é uma verdadeira mãe. Os jogadores responsáveis pelo primeiro combate mais cercam do que desarmam de fato. Se a dupla de zaga Ognenovski e Neill podem ser muito bons para cortar as jogadas áreas, não se pode dizer o mesmo com a bola ao chão e em velocidade esse setor é muito deficiente.
Além disso, não se trata de um time com muita criatividade para abrir espaços e trocar passes, o seu jogo tem o principal objetivo de chegar a linha de fundo e cruzar, tornando-os muito previsíveis.

Destaque do Chile

Tim Cahill, era atacante do Everton e chamou a atenção dos endinheirados norte-americanos, New York Red Bull. É uma referência na bola área e um atacante de muita força física, que deve ser marcado de perto em faltas na linha de fundo e escanteios.


11. COSTA RICA 



A Costa Rica participa pela 4ª vez de uma Copa do Mundo e, com um time humilde e extremamente defensivo, tentará repetir a sua melhor performance que ocorreu há 14 anos atrás, onde chegaram às oitavas de final, na Copa de 1990 na Itália. A sorte, porém, não os ajudou nessa missão e cairam no tal “grupo da morte” que conta com Uruguai, Inglaterra e Itália. Como dificilmente devem passar de fase, a missão da Costa Rica será tentar pontuar da maneira que der e fazer uma Copa do Mundo da forma mais honrosa possível.

Keylor Navas; Gonzalez, Acosta e Umaña; Gamboa, Tejeda, Bolaños, Bryan Ruiz e Oviedo; Campbell e Saborio Técnico: Jorge Luis Pinto

5-3-2

Pontos Fortes

O treinador tem arrancado muitos elogios por partes da mídia esportiva e dos seus torcedores, definindo bem o esquema tático do time e mantendo uma filosofia defensiva em seus 3-5-2 que na prática é mais um 5-3-2, pois os alas sobem de maneira tímida e acabam fazendo o papel de laterais mais defensivos. A bola aérea ofensiva e defensiva também é um destaque a parte e o time pode ser perigoso se conseguir arrumar algumas faltas pelas intermediárias.
Os costa riquenhos possuem um time bastante jovem e vigoroso o que facilita na saída em contra-ataques. O ataque trabalha bem e conta com Álvaro Saborio, experiente e responsável por 8 gols nas eliminatórias da Concacaf, além da jovem promessa, Campbell.

Pontos fracos

O time sabe que de igual para igual não consegue enfrentar nenhuma das seleções do seu grupo, o que faz com que eles tentem se impor defensivamente através da vantagem númerica: todos voltam para marcar, o que os torna excessivamente defensivos.
Os jogadores não têm passagem pelos grandes campeonatos europeus, logo a bagagem futebolística dificilmente irá ajudá-los em uma competição disputada como essa.

Destaque da Costa Rica

Nesse time jovem de figuras anônimas, Campbell é a grande estrela. O promissor atacante do Olympiakos poderá ser uma boa arma nos contra-ataques dos costa-riquenhos.


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