segunda-feira, 2 de junho de 2014

30. JAPÃO / 31. ESTADOS UNIDOS / 32. BÓSNIA E HERZEGOVINA


30. JAPÃO

Após a boa participação na Copa de 2010, onde os japoneses conseguiram se classificar para as oitavas de final deixando para trás Dinamarca e Camarões, sendo eliminados nos penaltis pelo Paraguai, os japoneses não terão uma missão tão simples em 2014. Colômbia e Costa do Marfim estão à frente nessa disputa e correm o risco de não conseguirem avançar para o mata-mata.
O Japão também não teve um bom começo nas eliminatórias, perdendo para Uzbequistão e Coréia do Norte, porém, com a melhor assimilação dos propósitos do italiano Alberto Zaccheroni, o Japão carimbou o seu passaporte e vai para a sua 5ª copa do mundo consecutiva.
Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Endo e Hasebe; Kagawa, Yamaguchi e Honda; Okasaki Técnico: Alberto Zaccheroni

4-2-3-1

Pontos Fortes

Os jogadores japoneses são muito disciplinados taticamente, seguindo bem as orientações e táticas propostas pelo técnico Alberto Zaccheroni. Os japoneses tentam ao máximo ter a posse de bola, e o seu estilo de jogo consiste em trocar passes para conseguir encontrar os melhores espaços.

Pontos fracos

Por ser tão presos à técnica e a execução, parecem não ter tanta objetividade para alcançar o gol adversário. Por diversas vezes é possível assistir um jogo do Japão onde seus jogadores trocam passes de um lado para outro em uma tentativa frustrada de tentar arrumar os espaços necessários para progredir.
Sabemos também que o futebol europeu é um bom preparativo para competições dessa magnitude, e diferente dos grandes favoritos da Copa, não são todos os japoneses que tiveram a oportunidade de aprendizado por grandes times europeus. Tanto que, por essa razão, é perceptível que o Japão se “acanha” perante seleções mais tarimbadas.

Destaque do Japão

O meia do CSKA, Honda, é um dos maestros da equipe japonesa, é um jogador bastante regular, técnico e com boa visão de jogo. Sendo sempre uma boa opção nas bolas paradas e em chutes de longa distância e, junto a Kagawa, dita o ritmo de jogo do Japão.

31. ESTADOS UNIDOS 

Nos Estados Unidos o futebol não é um esporte muito popular, sendo ele mais praticado pelas mulheres – que frequentemente conseguem conquistas importantes em olímpiadas e mundiais – do que pelos homens, que preferem o tradicionalismo do baseball, basquete ou o futebol americano. Os Estados Unidos contam com um futebol mais eficiente do que bonito e, com a experiência do treinador alemão Jurgen Klinsmann, têm a esperança de ao menos avançar às oitavas em um grupo tão disputado que ainda conta com Alemanha, Portugal e Gana.



Howard; Brad Evans, Omar Gonzalez, Matt Besler e Beasley; Bradley e Jermaine Jones; Graham Zusi, Dempsey e Landon Donovan; Jozy Altidore. Técnico: Jurgen Klinsmann

4-4-2

Pontos Fortes

O time é muito aplicado, dedicado e com bom entrosamento. Gosta de jogar no contra-ataque e não a impor o seu próprio futebol. Os norte-americanos preferem a eficácia do pragmatismo ao invés do futebol bonito que nós brasileiros gostamos de ver. O time mudou pouco desde a Copa das Confederações de 2009, contando ainda com Dempsey, Altidore e Donovam a frente para poder articular e concluir as jogadas, portanto pode se esperar um quarteto ofensivo – também composto por Zusi – com boas trocas de passe e com chegadas perigosas aos gols adversários.

Pontos fracos

As laterais são os alvos preferidos da critica da mídia esportiva estadunidense, o que atormenta e muito a prancheta de Klinsmann, afinal o grupo G possui equipes muito fortes que adoram explorar a velocidade pelos flacos. E, juntamente com miolo de zaga que segue em constantes testes, é possível que todo o setor defensivo seja alterado no período “pré-copa”.

Destaque dos Estados Unidos

Landon Donovan está desde o final da década 90 servindo a seleção norte-americana quando, naquele tempo, era convocado para as categorias de base sub-17. A sua experiência durante tanto tempo como selecionável, juntamente com suas passagens pela Premier League e a Bundesliga, será importantíssima para conduzir os Estados Unidos aos seus objetivos que, para um grupo como esse, são bem complicados.
32. BÓSNIA E HERZEGOVINA


A Bósnia e Herzegovina chega pela primeira vez na Copa do Mundo e é cotada como a grande zebra desse mundial, podendo surpreender, e muito, no grupo F. Se engana quem pensa nos bósnios como sendo um “exército de um homem só”, o time tem 6 peças fundamentais e de qualidade, composto pelo goleirão Begovic, o zagueiro Spahic, os meias Pjanic e Misimovic e a belíssima dupla de ataque Ibisevic e Dzeko, este vivendo um grande momento em sua carreira e um dos principais nomes do Manchester City.
Nas eliminatórias, a Bósnia marcou incríveis 34 gols em apenas 10 jogos, tomando apenas 6, o que mostra que jogar contra eles não é tão simples como se pensa, não sendo surpresa alguma chegar até as oitavas de final.

Begovic; Mujdza, Spahic, Bikakcic e Lulic; Medunjanin, Salihovic, Pjanic e Misimovic; Ibisevic e Dzeko.Técnico: Safet Sucic

4-4-2

Pontos Fortes

A dupla de ataque é muito boa, sem dúvidas é o segundo melhor ataque do grupo F, perdendo apenas para a Argentina. Ibisevic e Dzeko são muito versáteis, técnicos e bons tanto com a bola aos pés como no jogo aéreo, afinal possuem respectivamente 188 cm e 193 cm.
Se conseguirem construir um entrosamento ainda maior nos meses que precedem a Copa, certamente darão trabalho para as zagas adversárias. Além disso, o time é muito organizado taticamente ao ataque, troca passes com qualidade e tem um meio de campo criador, que chega bastante ao ataque nas subidas de Misimovic e Pjanic.
Pontos fracos
Por ser a primeira participação do país em uma Copa do Mundo, a ansiedade da estreia, assim como a falta de experiência em competições internacionais como essa, podem afetar o desempenho da Bósnia em um futebol abaixo do esperado. 
Os volantes mais cercam do que desarmam, falta um combate mais aguerrido para retomar a posse de bola no setor defensivo. Medunjanin é volante de ofício, mas Salihovic é um ala improvisado que, com alguma sorte, poderá se adaptar melhor antes que a competição se inicie. 
A preocupação com o banco é muito forte, principalmente na dupla de ataque, qualquer contusão que aparecer pelo caminho os impede completamente de conseguir substituir seus jogadores à altura.
Destaque da Bósnia e Herzegovina
Edin Dzeko, com seus 28 anos, está em excelente fase pelo Manchester City e trata-se hoje de um atacante completo e muito técnico com um repertório técnico que o permite desequilibrar e decidir uma partida.

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