segunda-feira, 2 de junho de 2014

12.CORÉIA DO SUL 13. FRANÇA / 14.GANA

12.CORÉIA DO SUL


A Coréia do Sul vai para a sua 8ª participação consecutiva em Copas do Mundo. Apesar do tradicionalismo em mundial que os sul-coreanos vem formando, a campanha nas eliminatórias foi tão decepcionante que os sul-coreanos decidiram trocar de técnico. A chegada de Hong Myung-Bo, é uma tentativa de mudar a postura ultradefensiva, afinal o treinador conquistou o bronze nas olimpíadas de Londres em 2012 com um futebol bem convincente.
A promessa, agora é de um futebol bastante disciplinado taticamente e com muita correria, a Coréia do Sul, com sorte, pode conseguir se classificar para as oitavas fazendo o papel de zebra ao roubar uma vaga das favoritas Rússia e Bélgica. Porém, a vontade em repetir o desempenho de 2002, aonde eles chegaram às semifinais da competição, é apenas um sonho distante ao se comparar com o atual desempenho do elenco.

Jun Sung-Ryong; Shin Kwan-Hoon, Hong Jeong-Ho, Kwak Tae-Hwi e Park Joo-Hoo; Park Jong-Woo, Ki Sun-Yueng e Kim Bo-Kyung; Son Heung-Min, Kim Shin-Wook e Lee Keun-Ho. Técnico: Hong Myong-Bo.

4-3-3

Pontos Fortes

Quando se pensa em asiáticos, automaticamente já se pensa em disciplina e aplicação tática, com os sul-coreanos isso não é diferente. O técnico Hong Myong-Bo já demonstrou o seu bom trabalho em 2012, e o que for desenhado em sua prancheta será aplicado em campo, portanto percebe-se a grande importância na mente estrategista do treinador para os resultados nesse grupo H.
O preparo físico do elenco é excelente, o time se recompõe com grande velocidade e a correria empregada durante toda a partida é intensa.
Pontos fracos
Apesar de terem feito a troca para o técnico que conquistou o bronze olímpico em 2012, essa mudança foi feita de maneira tardia, dando pouco tempo para que busquem uma mudança na filosofia de jogo ou, ainda, que conquistem o entrosamento adequado.
Além disso, na força física e no jogo aéreo os jogadores são deficientes, dificilmente conseguem segurar seleções muito fortes fisicamente nesse fundamento. A ausência de um jogador com capacidade de definição também é sentida entre os sul-coreanos.
Destaque da Coreia do Sul
A agilidade, capacidade de finalização e polivalência do jovem Son Heung-Min merece destaque. O jogador joga em basicamente qualquer posição do meio para frente, tanto como atacante, como meia-ofensivo pela direita, esquerda ou centro. Certamente será uma arma importante para os asiáticos sonhar com algo mais nessa competição.
3. FRANÇA


Mas que sorte deu a França! Ao cair no Grupo E, os franceses aumentaram e muito a sua chance de título na Copa do Mundo. Suíça, Equador e Honduras dificilmente fazem frente ao bom time francês, os sites de apostas colocam a França como uma das 6 favoritas para levar o título em pleno território brasileiro, o que não tem sido um problema, afinal o Brasil é freguês da França desde a copa de 1986. Porém, a França está longe de ser uma unanimidade e os problemas de relacionamento do passado, somados a péssima campanha feita na Copa do Mundo de 2010, assim como o sufoco sofrido na repescagem, tornam a França uma incógnita para o torcedor e apostador.

Lloris; Debuchy, Sakho, Varane e Evra; Matuidi e Cabaye; Valbuena, Pogba e Frank Ribery; Benzema. Técnico: Didier Deschamps

4-2-3-1

Pontos Fortes

Os franceses têm ótimos jogadores em todos os setores e excelentes opções no banco para dar as variações táticas necessárias ao gol do técnico Didier Deschamps. O time é bem pragmático e taticamente disciplinado, o meio de campo formado por Matuidi, Cabaye, Valbuena, Pogba e Frank Ribery roda bastante a bola e gosta de manter a sua posse para criar as melhores oportunidades a partir da qualidade individual dos seus jogadores. O jovem meia Paul Pogba é um grande achado para os franceses que compõe um setor muito dinâmico, veloz e com muita criatividade. Valbuena e Ribery são rápidos e habilidosos e chegam muito bem ao ataque, se aproveitam da capacidade atlética e conseguem ajudar na defesa e voltar ao ataque sem grandes dificuldades. Benzema dispensa apresentações e joga sozinho a frente com a missão de definir as jogadas dos franceses.

Pontos fracos

A França ainda sente falta de jogadores decisivos como foram Platini, Henry e Zidane. Apesar de contar com muitos craques e boa parte deles em fase iluminada, como é o caso de Ribery pelo Bayern de Munique, essas boas apresentações não mantém o mesmo nível com a camisa francesa. A maioria das jogadas se concentram pela esquerda nas arrancadas de Ribery, com ele e Benzema bem marcados a França mostra dificuldades para encontrar outros caminhos ao gol adversário.

Destaque da França

Frank Ribery foi eleito o melhor jogador europeu na temporada 2012/2013, principalmente pela brilhante campanha feita pela Liga dos Campeões. Os franceses depositam muito as suas esperanças nele e espera-se que consiga repetir as grandes atuações feitas com a camisa do Bayern de Munique.

14. GANA 


Quem não se lembra do famoso episódio protagonizado por Luiz Suárez, na Copa do Mundo de 2010, onde a sua mão salvadora o transformou em um verdadeiro vilão para os ganeses e um herói para os uruguaios? Pois é, esse triste episódio tirou de Gana uma possível e inédita classificação para as semifinais. Porém, ainda assim foram os melhores africanos daquela edição do mundial. Após se classificarem pelo placar de 6×1 em casa contra o Egito, e uma derrota por 2×1, no Cairo. Agora, Boateng, Gyan, Muntari e companhia tentarão melhorar a marca de 4 anos atrás e tentar avançar em um grupo muito competitivo que promete não ser moleza.

Dauda; Afful, Akaminko, John Boye e Opare; Essien, Kwadwo Asamoah, Muntari e Kevin-Prince Boateng; Andre Ayew e Asamoah Gyan. Técnico: James Kwesi Appiah

4-4-2

Pontos Fortes

Sem dúvidas é um time muito aguerrido e bastante competitivo, com a tarimba adquirida nas últimas edições, afinal, Gana, tornou-se figurinha carimbada nas Copas do Mundo com o surgimento de grandes estrelas ganesas e com boas passagens no futebol europeu. 
Dos volantes para frente o time é excelente. E conta com jogadores conhecidos por todos que gostam de acompanhar os principais campeonatos do mundo afora. Asamoah, da Juventus, e Essien, do Chelsea, são volantes rápidos e fortes que possuem boa capacidade em seus passes e desarmam e saem para o jogo com muita velocidade. Muntari e Boateng garantem a qualidade técnica e agilidade ao meio campo para o Schalke-04 e Milan, respectivamente.
A dupla de ataque é formada por Gyan, atacante de pouca força, mas muito rápido e muito habilidoso e André Ayew, que apesar de saber jogar com eficiência fora da área, deverá se manter mais próximo ao gol no esquema tático do técnico James Kwesi Appiah.

Pontos fracos

Parece que é uma sina do futebol africano. Enquanto o meio de campo para frente é forte, com jogadores que se destacam no futebol mundial, as defesas sempre deixam a desejar, e esse mesmo problema é visto na seleção de Gana. Asamoah deverá se responsabilizar mais pela marcação e Essien deve sair para o jogo tentando o desarme e movendo contra-ataques. Porém, se os adversários conseguir passar pelo meio de campo, a defesa se torna exposta e pouco capaz de impedir as finalizações. 
Os laterais são velozes e conseguem apoiar e defender durante todo o jogo, porém carecem de qualidades técnicas.

Destaque de Gana

Difícil achar um destaque em um time com tantos bons jogadores, porém a juventude dos 28 anos de Boateng, com sua experiência no futebol inglês pelo Tottenham e pelo Porstmouth, além dos 3 anos que jogou pelo Milan no futebol italiano, juntamente a sua atual campanha no futebol alemão pelo Schalke 04, o tornam uma peça importante que poderá desequilibrar para os ganeses.




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