segunda-feira, 2 de junho de 2014

15.CAMARÕES / 16.NIGÉRIA / 17.HONDURAS


15.CAMARÕES


Após bater a Tunísia na zona africana, a seleção de Camarões tenta encantar o mundo novamente, em sua 6ª participação em Copas do Mundo, com o seu futebol alegre e ofensivo, assim como em 1990, quando conseguiu a sua melhor colocação nas copas, adquirindo o 7º lugar, sendo eliminada nas quartas de final.

Itandje; Assou-Ekotto, N’Koulou, Chedjou e Nyom; Song, Matip, Enoh e Makoun; Eto’o e Webó. Técnico: Volker Finke

4-4-2

Pontos Fortes

A capacidade atlética, a intensidade e o poder ofensivo dos jogadores da equipe de camarões surpreendem. Conseguem jogar os 90 minutos com tranquilidade, e podem crescer gradualmente ao longo do jogo proporcionalmente ao cansaço do seu adversário. Esse vigor é muito bem personificado por Samuel Eto’o, o atacante de 32 anos, que já teve passagens brilhantes pelo Barcelona, Inter de Milão e, agora, defende a camisa azul do Chelsea sobre o comando de Mourinho.

A seleção camaronesa possui outros atletas que rodam a Europa e poderão agregar essa experiência importante para competições internacionais como essa, é o caso do atacante Pierre Webó, do Fenerbahce da Turquia, Jöel Matip, volante do Schalke 04, e o meia Jean Makoun, do Rennes, além de Song, meio campista do Barcelona. 

Por fim, o entrosamento da equipe adquirido por estarem jogando juntos há muito tempo, somados ao dinamismo tático dos camaroneses – eles podem alterar a sua formação de um 4-4-2 para um 3-5-2 ao longo da partida sem maiores problemas – os tornam adaptáveis aos diversos cenários que poderão encontrar.

Pontos fracos

Se a seleção é muito boa do meio para frente, não se pode dizer o mesmo do meio para trás. Por mais que as condições físicas dos defensores sejam muito boas, técnicamente são fracos tendo grandes dificuldades no 1 contra 1 diante jogadores mais técnicos. A intensidade com que a equipe se lança ao ataque pode deixar a defesa Camaronesa, que já tem suas deficiências, ainda mais desguarnecida.

Destaque de Camarões

Quem mais poderia ser a não ser a estrela camaronesa Samuel Eto’o? Além de ser fisicamente e tecnicamente um jogador de arrancar aplausos de qualquer fã do futebol, a sua experiência e liderença pode e deve ser compartilhada entre os demais jogadores do time.

16. NIGÉRIA 



A Nigéria é a campeã da Copa Africana de nações e muitos dos brasileiros pôde acompanhar o seu futebol na Copa das Confederações em 2013. O futebol apresentado pelos nigerianos foi sofrível e quem pagou pelo ingresso para acompanhá-los percebeu as deficiências dos africanos de perto. Apesar de ter caído em um grupo relativamente fácil, com exceção da fortíssima argentina, terão uma missão muito difícil e não se espera que avancem para além das oitavas de final.


Itandje; Assou-Ekotto, N’Koulou, Chedjou e Nyom; Song, Matip, Enoh e Makoun; Eto’o e Webó. Técnico: Volker Finke

4-4-2

Pontos Fortes

A capacidade atlética, a intensidade e o poder ofensivo dos jogadores da equipe de camarões surpreendem. Conseguem jogar os 90 minutos com tranquilidade, e podem crescer gradualmente ao longo do jogo proporcionalmente ao cansaço do seu adversário. Esse vigor é muito bem personificado por Samuel Eto’o, o atacante de 32 anos, que já teve passagens brilhantes pelo Barcelona, Inter de Milão e, agora, defende a camisa azul do Chelsea sobre o comando de Mourinho.

A seleção camaronesa possui outros atletas que rodam a Europa e poderão agregar essa experiência importante para competições internacionais como essa, é o caso do atacante Pierre Webó, do Fenerbahce da Turquia, Jöel Matip, volante do Schalke 04, e o meia Jean Makoun, do Rennes, além de Song, meio campista do Barcelona. 
Por fim, o entrosamento da equipe adquirido por estarem jogando juntos há muito tempo, somados ao dinamismo tático dos camaroneses – eles podem alterar a sua formação de um 4-4-2 para um 3-5-2 ao longo da partida sem maiores problemas – os tornam adaptáveis aos diversos cenários que poderão encontrar.

Pontos fracos

Se a seleção é muito boa do meio para frente, não se pode dizer o mesmo do meio para trás. Por mais que as condições físicas dos defensores sejam muito boas, técnicamente são fracos tendo grandes dificuldades no 1 contra 1 diante jogadores mais técnicos. A intensidade com que a equipe se lança ao ataque pode deixar a defesa Camaronesa, que já tem suas deficiências, ainda mais desguarnecida.

Destaque de Camarões

Quem mais poderia ser a não ser a estrela camaronesa Samuel Eto’o? Além de ser fisicamente e tecnicamente um jogador de arrancar aplausos de qualquer fã do futebol, a sua experiência e liderença pode e deve ser compartilhada entre os demais jogadores do time.

16. NIGÉRIA 

A Nigéria é a campeã da Copa Africana de nações e muitos dos brasileiros pôde acompanhar o seu futebol na Copa das Confederações em 2013. O futebol apresentado pelos nigerianos foi sofrível e quem pagou pelo ingresso para acompanhá-los percebeu as deficiências dos africanos de perto. Apesar de ter caído em um grupo relativamente fácil, com exceção da fortíssima argentina, terão uma missão muito difícil e não se espera que avancem para além das oitavas de final.

Enyeama; Ambrose, Omeruo, Oboabona e Echiejile; Mikel, Onazi e Moses; Musa, Ideye e Emenike.Técnico: Setephen Keshi

4-3-3

Pontos Fortes

A Nigéria mistura a tradicional correria, força física e capacidade atlética dos africanos com o estilo inglês de toques de bola, lançamentos e, também, uma dose de jogo aéreo.
Victor Moses, do Liverpool, e Obi Mikel, do Chelsea, são grandes responsáveis por trazer essa cultura inglesa para os nigerianos, são jogadores diferenciados e, apesar de serem coadjuvantes no meio de campo dos ingleses, por aqui terão a grande oportunidade de serem os protagonistas. O centroavante Emenike está em alta depois de fazer gols importantes e se sagrar o artilheiro da Copa Africana de Nações.

Pontos fracos

A Nigéria tem sérios problemas na qualidade do elenco em geral. Obi Mikel é a ilustração clara disso, no Chelsea o volante joga como um carregador de piano no esquema de José Mourinho, porém – como entre o elenco Nigeriano existe a carência de alguém que consiga fazer a organização e criação das jogadas – ele será o responsável por esse papel junto a Moses.
A defesa também é inexperiente e não se sabe como irão se portar em uma Copa do Mundo, o esquema ofensivo em 4-3-3 apenas cede mais espaços no meio de campo para trás, deixando-os ainda mais expostos. Musa e Ideye, atacantes que jogam pelas alas do campo, poderiam criar mais e tiveram atuações muito apagadas nos últimos tempos.

Destaque da Nigéria

John Obi Mikel terá uma missão importantíssima em liderar o meio de campo nigeriano e conduzir a sua seleção para além da primeira fase. A sua experiência no Chelsea de Mourinho pode ser um fator de desequilibro para que a Nigéria deixe os outros times do grupo para trás.


17. HONDURAS 


Apesar de todos os méritos da campanha de Honduras, a sua classificação ainda é devida ao mal momento vivido pelo México que facilitou bastante a classificação hondurenha no hexagonal final. Mesmo o futebol sendo um esporte tradicional e bastante popular em Honduras, as participações em Copas ainda são modestas, estando presente apenas em 1982 e 2010.
Honduras já aprontou das suas para cima do Brasil, eliminando a seleção de Felipão em 2001 na Copa América e conquistando o terceiro lugar em seguida. Porém, é o time mais fraco do Grupo E, e dificilmente deve seguir para a próxima fase.

Valladares; Beckeles, Figueroa, Bernardez e Izaguirre; Boniek Garcia Wilson Palacios, Luis Garrido e Andy Najar; Bengston e Costly Técnico: Luiz Fernando Suarez

4-4-2

Pontos Fortes

Como visto no amistoso realizado contra o Brasil, o time de Honduras é muito valente e combativo. A defesa tem se comportado muito bem e passa confiança. O goleiro Noel Valladares fez excelentes atuações ao longo da campanha eliminatória, estando em sintonia também com os zagueiros Figueroa e Bernardez e arracando muitos elogios por parte da mídia esportiva de seu país.

Pontos fracos

Honduras tem em seu ponto forte, também, um ponto fraco, o excesso de vontade das entradas feitas por seus volantes e defensores certamente será punida pelos árbitros que seguirão a “cartilha da FIFA” de arbitragem.
A ausência de qualidade técnica e a falta de criatividade do meio para frente é perceptível. A dupla de ataque, formada por Jerry Bengston, do New England e Carlos Costly, do Guizhou Zhicheng, também não consegue ser substituída à altura o que pode render uma boa dor de cabeço para o técnico Luiz Fernando.
Wilson Palacios, do Stoke City, é um meio campista ágil, de boa força física, muito trabalhador e chega bem para cabecear em escanteios. Porém, existe o questionamento se ele será capaz de dar a criatividade necessária ao meio de campo hondurenho.

Destaque de Honduras

Apesar de Izaguirre ter assumido bem a lateral do Celtics, o craque é realmente Wilson Palácios, que com a sua experiência no Stoke City, enfrentando gigantes europeus, sentirá menos a pressão em disputar um mundial.


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