segunda-feira, 2 de junho de 2014

6. RÚSSIA / 7. COLÔMBIA / 8.HOLANDA

6. RÚSSIA



Fábio Capello tornou a Rússia muito competitiva, o futebol continua sendo feio, mecânico e dificilmente deve agradar os olhos dos torcedores. Mas, ainda assim, a Rússia desbancou nada menos que Portugal nas eliminatórias, sendo a 1ª colocada no grupo 5 da zona europeia. Mesmo que os russos contem com um grande comandante à frente da seleção, e tendo ainda um grupo teoricamente tranquilo para que possam avançar, dificilmente a Rússia deve conseguir melhorar a marca alcançada pela União Soviética em 1966, na histórica conquista do 4º lugar.
A campanha nas eliminatórias é um importante combustível, assim como a eliminação precoce na Eurocopa de 2012, considerando ainda o fato que a Rússia está há 12 anos sem participar de uma Copa do Mundo, pode se esperar um time, que mesmo com suas limitações, terá grande vontade em se provar em campo.

Afinfeev; Koslov, Vasili Berezutskim, Ignashevich e Kombarov; Shirokov, Glushakov, Fayzulin e Dzagoev; Kokorin e Kerzhakov. Técnico: Fábio Capello.

4-4-2

Pontos Fortes

A renovação no time da Rússia é visível, sendo feito um grande trabalho na descoberta de novas estrelas para figurar entre os 11 titulares. Essa renovação começou pela defesa – tanto que hoje é um time que toma poucos gols – e se estendeu até o ataque. Arshavin e Pavlyuchenko, que antes eram presenças certas entre os titulares, hoje compõem o banco, mas continuam sendo peças importantes ao longo do jogo. 
O ataque Russo é forte, e conta com Dzagoev, Kokorin e Kerzhakov, sendo, este, uma das figuras mais decisivas nas eliminatórias. As variações técnicas proporcionadas por Fábio Capello podem fazer grande diferença durante o jogo. Como citado, Arshavin e Pavlyuchenko são reservas e podem entrar ao longo do jogo sem afetar a qualidade do time no geral.
Pontos fracos
O clima brasileiro não ajuda para quem está acostumado com a imensidão de um gélido país com dimensões continentais. Dependendo do horário das partidas, e se jogar com seleções com um futebol mais dinâmico e veloz, podem sentir muitas dificuldades.
Pelo pragmatismo excessivo, dificilmente a Rússia conseguiria segurar seleções de maior criatividade e variações táticas. Além do mais, o time tem uma média de idade alta o que rende um desempenho menor nos estantes finais das partidas.
Destaque da Rússia
Para a Rússia, escolhemos como grande destaque o seu técnico, principal responsável pela mudança na filosofia do time. O Italiano conta com um currículo de dar inveja a qualquer treinador, sendo campeão pelo Milan, Roma, Juventus, Real Madrid e estando presente na Copa de 2010 à frente da seleção inglesa.
7.COLÔMBIA


O otimismo por parte dos colombianos é muito grande, espirito parecido ao de 1994, quando a Colômbia tinha um timaço, fazendo uma campanha extraordinária nas eliminatórias, mas, para a surpresa e infelicidade de seus torcedores, fracassando na Copa.
Especialistas e jornalistas dizem que essa é a melhor Colômbia de todos os tempos, o time é simplesmente completo e, tem todas as condições de superar a sua melhor participação em copas, que aconteceu em 1990, quando chegou as oitavas de final. Além do mais, por ser um torneio mata-mata não seria nenhuma surpresa se eles forem mais longe nessa competição e, quem sabe, trazer o título inédito que é esperado desde aquela tragédia nos EUA.

Ospina; Zuñiga, Yepes, Perea e Armero; Sánchez, Aguilar, Cuadrado e James Rodriguez; Macnelly Torres e Falcão Garcia. Técnico: José Pekerman.

4-4-2

Pontos Fortes

O quarteto ofensivo formado por Falcão Garcia, Macnelly Torres, James Rodríguez e Cuadrado é o mais forte do grupo C. Trata-se de um arsenal muito rápido e dinâmico. James Rodríguez e Falcão Garcia jogam juntos no poderoso Mônaco, trazendo um entrosamento a mais para as jogadas Colombianas. Os dois são respectivamente boas opções de finalizações fora e dentro da área.
Os jogadores atuam por importantes times europeus, como Falcão e Rodríguez pelo Mônaco, o reserva Zapata no Milan, Perea no Atlético de Madrid, entre outros. Portanto, já estão com o psicológico preparado para competições importantes como a Copa do Mundo e, claro, para grandes decisões.
Os laterais Zuniga e Pablo Armero, ambos do Napoli, sendo o último bem lembrado pelos torcedores do Palmeiras, são muito ofensivos e velozes, são jogadores que sabem driblar e sair com a bola e frequentemente aparecem para finalizar na área adversária.

Pontos fracos

As subidas dos laterais devem ser controladas e coordenadas de forma a não ceder corredores para o contra-ataque. Historicamente, há o peso do passado para os colombianos, que em 1994 eram a grande sensação da Copa e nem mesmo avançaram para a 2ª fase, portanto haverá uma pressão extra por resultados expressivos.

Destaque da Colômbia

O destaque Colombiano vai para o matador e um dos principais jogadores mundiais do momento: Falcão Garcia. Trata-se de um atacante completo que finaliza bem tanto em jogadas aéreas como com os pés. O jogador foi contratado à peso de ouro, sendo pago 60 Milhões de Euros ao Atlético de Madrid pelo Mônaco.


8. HOLANDA


A laranja mecânica, finalista da Copa do Mundo de 2010, para a sorte dos torcedores do bom futebol, caiu no mesmo grupo que a Espanha e é considerada favorita para avançar de fase junto aos espanhóis. Apesar de, em uma primeira análise, parecer ser um time bastante competitivo, por contar com nomes como o goleirão Stekelenburg, o bom volante da Roma Strootman, e o quarteto ofensivo Sneijder, Robben, Lens e Van Persie, infelizmente não se espera que repitam a mesma campanha de 2010, e qualquer avanço para além das quartas de final, deve ser muito comemorado.

Stekelenburg; Van der Wiel; Bruno Martins Indi, Ron Vlaar e Daley Blind; Kevin Strootman, Nigel De Jong e Wesley Sneijder; Arjen Robben, Jermain Lens e Robin Van Persie. Técnico: Louis Van Gaal

4-3-3

Pontos Fortes

A Holanda mantém o seu clássico e tradicional 4-3-3, o que torna o futebol holandês muito vistoso e ofensivo. Esse esquema tático também está muito alinhado com os valores individuais dos seus jogadores, dessa forma, Robben joga da forma como gosta, como um winger aberto pela direita, podendo cair pelo meio e finalizando de fora da área. Além de favorecer cruzamentos e infiltrações que visem o atacante dos Red-Devils, Van Persie, que está em ótima fase e hoje é a referência no ataque.

Pontos fracos

Sneijder apesar de continuar coordenando o meio de campo da laranja mecânica, está em uma fase muito instável, bastante distante daquele Sneijder que despachou o Brasil na África do Sul. E, se do meio para frente a Holanda conta com jogadores de primeira linha, o mesmo não pode ser dito do seu setor defensivo. Para equipes como Chile e Austrália, a Holanda deve se impor sem problemas, agora para equipes mais ofensivas como Espanha e Brasil, deverá ter muitas dificuldades.

Destaque da Holanda

Van Persie conquistou a camisa 9 holandesa e tornou-se referência no ataque. Tem feito gols importantes pelo Manchester United e o 4-3-3 praticado favorece bastante o seu futebol.


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